UM SONHO, UM ADEUS
Condenaram-me a te esquecer,
Deixar meus sonhos adormecer,
Fazer teatro mostrar que estou viva,
Pelo tempo do faz de conta,
Então em revolta absoluta,
Dancei contigo nesta madrugada,
Em passos quase perfeitos,
Nem mesmo pudeste notar,
Que eu escorregava bem devagar,
Por entre teus dedos,
Haviam nuvens enfeitiçadas,
Estrelas brilhantes aos milhares,
E você por admirá-las nem percebeu,
Que baixinho eu te dizia adeus.
Acordei com lágrimas nos olhos,
Ofegante por minha exibição,
E nas mãos tremulas ainda sentia,
Teu suor, teu cansaço, teu coração.
Mas ao flutuar em teus braços,
Deixe-te uma poesia em despedida,
Inventando um motivo inexistente,
Para deixá-lo assim para sempre,
Mas te peço apenas um favor,
Se puder mande-me notícias,
Preciso apenas saber-te feliz,
Pois, nesta vida é tudo que me resta.
27.09.06
Condenaram-me a te esquecer,
Deixar meus sonhos adormecer,
Fazer teatro mostrar que estou viva,
Pelo tempo do faz de conta,
Então em revolta absoluta,
Dancei contigo nesta madrugada,
Em passos quase perfeitos,
Nem mesmo pudeste notar,
Que eu escorregava bem devagar,
Por entre teus dedos,
Haviam nuvens enfeitiçadas,
Estrelas brilhantes aos milhares,
E você por admirá-las nem percebeu,
Que baixinho eu te dizia adeus.
Acordei com lágrimas nos olhos,
Ofegante por minha exibição,
E nas mãos tremulas ainda sentia,
Teu suor, teu cansaço, teu coração.
Mas ao flutuar em teus braços,
Deixe-te uma poesia em despedida,
Inventando um motivo inexistente,
Para deixá-lo assim para sempre,
Mas te peço apenas um favor,
Se puder mande-me notícias,
Preciso apenas saber-te feliz,
Pois, nesta vida é tudo que me resta.
27.09.06