A Barca de Paquetá.

Talvez um dia neguei-me a aceitar a verdade.

O amor é como uma magia.

Doce e suave sinfonia.

Nada é capaz de renascer-la

Quando ela parte.

E olhando-te bem devagar.

Enquanto a barca seguia

O seu destino no mar.

Percebi que nosso amor

Não tinha como continuar.

Ele não era mais o mesmo.

O sonho que tornou pesadelo.

A magia que nos embalava

Partiu muito cedo.

Deixando só memórias do que vivemos.

Aos poucos estávamos nos distanciando.

E cada vez mais nos perdendo.

Em nossos erros e lamentos.

Fazendo tudo que passamos juntos

Ficar escondido em uma ilha

Perdida no tempo.

E se eu chorar ela ainda estará lá.

Pra quando a gente quiser lembrar.

Pra quando sozinhos estivermos

Podemos continuar a sonhar.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 16/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
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