Nado a nada

Agora chego e sento.

Chego a sentir o vento tão indiferente

a tudo,

A mim;

E o mundo orbita pesadamente...

Conto apenas com o descaso

de minhas mãos calmamente livres.

Temo não saber o rumo

e remo sem saber em que águas.

Remo pra degolar minhas mágoas.

Remo sem remos.

Mãos e braços trêmulos...

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 23/11/2006
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