O SOPRO DA VIDA LIGEIRA
Vivo de realizar sonhos alheios
Os meus já passaram
E há tempos não germinam novos caminhos
Há tempos minha alma dolorida
Compreendeu que a vida é curta
Há quase um minuto foi infância
Há quase um instante amei cheio de esperanças
E eu jurava que tudo ia dar certo
O andarilho roto que escondo dentro de mim
Amadureci ao ponto de permitir que vivessem
Na superfície calejada do meu coração
Os sonhos e os amores que nunca “concretizados”
Na curta estrada que chamam de vida