Desilusão
Sem estrela, ao acaso, vagabundo
fui após um sorriso imaginario
Caminhei, caminhei por este mundo
num desdobrar de sonho vario
Vi o belo, o artistico o jocundo
ví os homens enchi o meu fadario
triste e não encontrei senão o mundo
Espinhos, desenganos e calvarios...
Ò corações egoisticos, sombrios
rôtas cisternas, secas e vazias
por onde as dores passam como as
aguas nem suspeitas quando consolo
existe num coração que vive,
humano e triste cheio de outras
e de alheias magoas...