PALAVRAS ARRANCADAS À TERRA
Da rocha crua
arranquei a Palavra bruta...
A caneta foi o cinzel
com que pintei a página nua.
[Uma suada disputa
saída da pele.]
De mãos abertas
talhei o sentimento...
A caneta foi o desperta_dor
para acordar as palavras certas.
[As palavras são o alimento
que dão à vida o vigor!]
De sorriso franco
aceitei o desafio com denodo...
As palavras sejam grandes ou pequenas
são a Luz do meu en_canto.
[Serei poeta, pintor, qualquer outro?...
Não!... Sou Homem, a_penas!]
A que duras penas!...
30/07/2008