Porque escrevo assim tão... tão sempre a mesma coisa,
batendo na mesma teclinha e nunca acertando a afinação?
é porque não sou de abrir-me tanto nas realidades, 
vem então ondas de lirismo
do mar de minha'alma e esta não gosta de rabiscar nenhuma provocação,
quer seja ao corpo físico , mental ou emocional,
nada espero de colheitas ou fama,
minhas letras tentam paz,
simples arroubos que só querem a beleza
que há na brisa, nas estrelas, no silêncio da noite,
na morna madrugada em que o sonho tudo realiza,
na eterna criança que ainda quer brincar livremente
voando por vales e campinas, como passarinho,
e nesse vai e vem recolher da vida apenas
a beleza e tão somente !


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Terceto
Já sei, aprendi bem a lição,
para ser mais compreendida
preciso mudar a rota do coração?

Marilda Lavienrose


19/09/16
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 19/09/2016
Reeditado em 20/09/2016
Código do texto: T5766089
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