Pane elétrica

Se foi a tarde, com cara de insatisfeita,

por ter sido preterida pela noite.

Bateu o pé fez cara de manha,

feito criança quando quer algo, e não ganha.

Com um "sorriso amarelo",

ainda arriscou uma piscadela.

Mesmo sem querer, se foi.

Despedindo-se pelo clarão da cortina,

pela fresta da janela!

A noite logo veio sem temo de dar boa noite.

Escura, sem graça, e ainda fria.

E por tamanha revolta, pela falta de "energia":

fechou a janela, fechou as cortinas, e foi jantar à luz de velas!

DI MATOS
Enviado por DI MATOS em 25/10/2011
Reeditado em 18/03/2022
Código do texto: T3296600
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