O SAPO SENADOR
 
 
No palco entusiasmado
Coaxava o senador
Pelo povo aclamado
Engrolava com ardor.
 
No seu peito espelhava
A estrela desbotada
Dona sapa o admirava
Era esposa devotada.
 
O senador prometera
Pra toda a sapaiada
Muita mosca varejeira
E os mosquitos da invernada.
 
A bolsa alimentação
Foi então instituída
Todo sapo malandrão
Tratou de arrumar a vida.
 
E o sapo senador
Não ficou só num mandato
Com bolsas pro eleitor
Virou ditador de fato.
 
Coach, coach, se ouvia,
No congresso pantanoso
Foi-se embora a alegria
De um ex-país glorioso.

Adoradores de sapos
na história sempre houve
na Alemanha os fatos
à humanidade não aprouve.








Interações são sempre bem aceitas. Obrigada.


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A ANTA PRESIDENTA

Num país do faz de conta
Onde o povo tem cabeça-feita
Incrível, uma anta foi eleita
A presidenta cabeça-tonta

Para começo de conversa
Ela implantou o paternalismo
O povo absorveu o comodismo
É ela com o povo e vice-versa

Ninguém queria trabalhar
Ela dava tudo de graça
Virou uma vil desgraça
Nas tetas todos a mamar

Para piorar a situação
Seus cupinchas de partido
De há muito corrompidos
Deixaram vir à tona o mensalão

O molusco, verdadeiro idealizador
Que se diz um grande trabalhador
No seu jeito de bom manipulador
Jogou merda no ventilador

A referida anta presidenta
Tudo faz para se reeleger
Nas urnas, ela vamos varrer
Não queremos esta marcha lenta




A bonita interação do querido amigo Jacó Filho. Obrigada poeta,


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 - Jacó Filho

 
Ver o barbudo entre os bichos,
Comandando sua anta escolhida...
Deu bolsa também às perdidas,
Só pra manter seus caprichos...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...