Coração extremista

Aquilo que cai,

que brota,

que vive alterando rotas.

Eu achava estranho,

me disseram ser coisa remota.

Remoeram todas aquelas velhas histórias...

Não se abala com o tempo

sua brincadeira doentia

esvazia a tristeza no deserto da cama que dormia.

Eu achava estranho,

me disseram ser poesia.

Reviveram todo o amor sem nenhuma anestesia...

No progresso mais lento

de um coração extremista

alguma coisa acontece,

era o que todos diziam.

Só mais uma poesia!

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 18/12/2008
Reeditado em 11/01/2009
Código do texto: T1342916