Um poema de dentro

Em tua balada eu pairo...

De tristezas vivas tua loucura

me procura,

como presa estreita,

que eu era minha própria ceita.

Você num banco de praça da cidade

Como cego te seguia

na caminhada sombria

e perfeita,

o amor brincava nos teus olhos,

cinzas de uma beleza...

Um copo de cizano

Teu maior desejo

era ver desfeito meu sorriso

Eu era só um humano alienado,

como os ricos rindo

e os pobres morrendo.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 07/05/2009
Reeditado em 16/09/2009
Código do texto: T1580869