A salvo

Era quase noite...

Agora, olho teus trapos!

Tudo era tão comum,

Sorrisos tristonhos

Que não diziam nada,

Eu, você, os ratos...

Não sabias onde pisavas.

Sua cara doentia...

Era quase noite,

Antes da noite que ainda era dia.

Você dava um passo e caia.

(A hora certa então, eu já sabia!)

Enquanto a tua voz gritava

Longe de tudo que pode ser tocado,

o sopro do dissabor

da linha tênue que é a vida

(atmosfera longínqua)

Desaparece precisa

como esta tarde,

de um vermelho

doce e calmo

Já é noite,

Estou a salvo!

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 08/07/2010
Código do texto: T2366187
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