E se fosse ópio?

Fecho a porta,

nada é eterno.

Eu queria um longo repouso,

talvez o mar,

talvez o inferno.

Abro a porta de madrugada,

corro para longe...

É inverno!

Fecho os olhos,

nada é real.

Estou entre o sonho e o esquecimento...

Talvez a urgência,

talvez o mau.

Abro os olhos em silêncio,

cada vez mais perto

do que fujo sempre.

E o que em minha porta entra,

nada mais é que o vento.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 16/07/2010
Reeditado em 18/07/2010
Código do texto: T2381139
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