Sangue
Paredes brancas
Respingadas de sangue
Escadas sem fim
Luzes florescentes
Ofuscando a visão
Sobe-se em vão
Degrau por degrau
Vultos correndo
Olhos sem brilho
Corpos que não se cruzam
Silêncio infernal
Sofrimento imortal
O vermelho supera
O branco monótono
Sangue por toda parte
Sujando o ambiente
Contaminando
Corpo e alma
Nesse poema
Inconseqüente