Sangue

Paredes brancas

Respingadas de sangue

Escadas sem fim

Luzes florescentes

Ofuscando a visão

Sobe-se em vão

Degrau por degrau

Vultos correndo

Olhos sem brilho

Corpos que não se cruzam

Silêncio infernal

Sofrimento imortal

O vermelho supera

O branco monótono

Sangue por toda parte

Sujando o ambiente

Contaminando

Corpo e alma

Nesse poema

Inconseqüente

Alíria Branca
Enviado por Alíria Branca em 17/06/2007
Código do texto: T531068