Luto

Estamos deixando o silêncio falar;

Em luto, sem poder sequer chorar.

Morreu, além da nossa esperança,

Um poeta com um espírito de criança.

Minh’alma ainda não conseguiu entender...

O porquê de tanta dor e fel,

Causados por um amor perverso e cruel,

Que não mediu esforços para fazê-la sofrer.

Deitada em meio aos túmulos, ela parece, à morte, esperar...

Para poder se ajuntar àquele que a ensinou a amar.

Porém a morte está em prantos,

Comovida com a história em que, agora, estou contando.

Meu coração está pedindo para ela nos deixar em paz,

Acreditando que, um novo amor, aparecerá logo mais.

Pois está tempestade um dia terá de passar

Para que um arco-íris ecloda em seu lugar,

Junto com um sol radiante...

Que fará nascer, dentro de mim, um novo poeta e um novo amante...