Aos olhos da noite

As noites e calçadas

que amam os vagabundos

e são o terror dos mocinhos,

estão tão vivas

nesta transição.

Todo o pecado

e santidade

germinam cruéis

nas mãos e corações.

E os amantes proibidos,

num fingimento mal ensaiado,

por serem outros,

por serem os mesmos,

fazem da loucura

o seu maior pretexto.

-Há um espelho aqui

onde a alma flameja!

Dança obscura

em terras impossíveis,

com seivas e malícias...

Um mal silencioso.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 12/09/2007
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