Temporal
Uma nuvem
depois a outra…
de mansinho, outras vão chegando.
é de reunião constante, nesses tempos.
elas planejam, cochicham.
então, uma delas acende os holofotes!
e a luz invade o palco.
aí elas pulam! comemoram!
só depois, vêm os tambores
sempre atrasados…
e todas choram.
Obs: José Antonio Borba é o autor desta poesia que faz parte da 12ª Edição – 2004 dos Poemas no ônibus - Prefeitura de Porto Alegre / RS.