Temporal

Uma nuvem

depois a outra…

de mansinho, outras vão chegando.

é de reunião constante, nesses tempos.

elas planejam, cochicham.

então, uma delas acende os holofotes!

e a luz invade o palco.

aí elas pulam! comemoram!

só depois, vêm os tambores

sempre atrasados…

e todas choram.

Obs: José Antonio Borba é o autor desta poesia que faz parte da 12ª Edição – 2004 dos Poemas no ônibus - Prefeitura de Porto Alegre / RS.

José Antonio Borba
Enviado por Miguel Wetternick em 13/01/2014
Reeditado em 27/05/2019
Código do texto: T4648164
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