Manhã, sal de luz!
Os pirilampos marinhos salpicam luz
na onda côncava; sutil axila
com seu côncavo cheio de amarugem
na imagem congelada de uma fotografia,
ventre de onde surge a espuma
das luzes da manhã não dissoluta,
quando os pirilampos escondidos
no farol do peito trazem aos olhos
emersão do mergulho cotidiano
das trevas do sono, amigo do sonho,
albergue de todos os desejos,
onde de volutas abissais nascidas
são os instantes de uma outra manhã.
Os pirilampos marinhos salpicam luz
na onda côncava; sutil axila
com seu côncavo cheio de amarugem
na imagem congelada de uma fotografia,
ventre de onde surge a espuma
das luzes da manhã não dissoluta,
quando os pirilampos escondidos
no farol do peito trazem aos olhos
emersão do mergulho cotidiano
das trevas do sono, amigo do sonho,
albergue de todos os desejos,
onde de volutas abissais nascidas
são os instantes de uma outra manhã.