Equilibrium
Na noite iluminada pelo luar
Um lobo uiva solitário
Como se estivesse a cantar
Para um mundo ordinário
Seu uivo ou canto fascina
Quem de longe escuta ou espreita
Seu uivo é como uma antiga cantiga
E aos ouvidos despreparados deleita
A natureza tem seus ritmos próprios
E o lobo e qualquer criatura faz parte
Já o Homem com seus desmandos sórdidos
Destrói tudo com sua contraparte
Mas o lobo haverá sempre de uivar
Soberano em seu imaculado território
Pois onde o Homem teima em queimar
Um dia provocará um desiquilíbrio notório
E esse desiquilíbrio o afetará
Pois a natureza cobrará seu preço
E o Homem não pode ficar
Sem a natureza e seu apreço
Música para o momento Vargsången de Ronja Rovardotter