BATOM CARMIM

Sou mesmo alienada,

Não sei mesmo é de nada,

Nem sei quem sou!

Mesmo assim aqui estou.

Sou da Terra,

Ou extraterrestre comigo em guerra?

De qualquer forma,

Sou mesmo um nó...

Ato e desato.

Coisa difícil,

Eis que sou pó!

Não de estrela,

Realçado por batom carmim,

Blush e sombra verde reluzente...

Sou mesmo é pó de serra,

Que tem cheiro bom!

E, se misturado com água,

Viro estátua com alma.

Se o vento soprar,

Espalho-me a lhe procurar.

E, quando encontrar,

Grudarei em você,

Para nunca mais largar.