“VELHAS CRIANÇAS”.
       
 
 
Ah! O quanto feliz eu era!
Recordo quanto eu sorria...
Verão, outono ou primavera,
Eu era tão feliz, e nem sabia.
 
Os anos passam e amadurecemos
E almejamos a sonhada felicidade,
Na verdade ainda não esquecemos
O famoso bloco da saudade.
 
O silencio da noite, e o passado,
Vezes choro, risos... Só lembrança;
Quase sempre se sonha acordado,
Na verdade, a idade, só avança.
 
Viramos velhas crianças...
Ainda bem, se o nosso espírito é renovado,
Se, somos de Deus a semelhança...
Na memória tudo ainda está gravado.
 
A vida é feita de pedaços...
Partículas que formam uma vida,
Igual o amor, que precisa de abraços;
Vence os percalços, cura ferida.