Das incertezas

Não estou certo de nada e não me admito,

só vivo esta vida,

só vivo de partida

e digo verdades que nem eu acredito.

Quem me ama?

Quem me mata?

Não estou certo de nada ainda,

do que é verdade,

de tudo o que não foi dito

e morro calado com a dor em meu peito escondida.

Quem me liberta?

Quem me escapa?

Meu olhar,

afronta de cara dada a tapa...

caminho de cego em pleno deserto...

duvída de tudo o que é certo

acredita em tudo que é nada.

E quem me ama?

E quem me mata?

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 09/09/2009
Reeditado em 23/04/2010
Código do texto: T1801579