ALVARÁ DE SOLTURA
Há tanto pra saber,
Há tanto pra aprender,
Há tanta coisa inacabada,
Desencontrada, atrapalhada
E ainda tão desejada!
Há tanto projeto em andamento,
Há tanto sentimento – dentro -
Contido, sofrido, preso e castigado
Precisando de um “Alvará” imediato!
Há esquecimento - lento –
Há tanto sonho não vivido,
Não imaginado, não pretendido
Vindo ... Indo... Lindo... Querido
Precisando ser realizado!
Há tanto amor desperdiçado!
Há tanta solidão no peito
– nunca imaginado -
Que humildemente lhe peço:
Tenha paciência comigo,
Quando me entristeço,
E me chateio contigo.
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07/10/2009 11h39 - Vilmar Daufenbach
Há tanta coisa sem jeito
e outras tantas ironias,
tantos vazios há no peito,
rejeitos da hipocrisia.
Nossas coisas necessárias
mínimas para o viver,
são coisinhas tão primárias,
basta apenas merecer.
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Obrigada Valmir, pela ineração.
PS. Acho que não mereço, viu! (Rsrs)