“O CÚMULO DA INGRATIDÃO”!


 
 
Enquanto a brisa balança o galho
Derriça a gota do orvalho...
Umedecendo o chão;
Fertiliza a terra, valoriza o trabalho,
E a matéria prima do agasalho
Que, futuramente aquecerá o cidadão.
Dá vida a flor, e ao algodão...
Nascem as palhas da esteira,
Que enverdece a ribanceira
Margeia o pé da ladeira...
No rio, lago... Ou ribeirão.
Ali onde nascem as algas
Palmas que encobre as águas...
Cujo formato, parece a Mão.
Da flor do trevo da sorte
Perece o rio, nasce à morte
Criando um triste sertão...
Eu que, poeto pela rua,
Não gosto da escuridão;
Vem o tolo, e explode a lua,
Que é a musa minha e tua
É o cúmulo da ingratidão!