Valeu

Perde-se o eco na distância,
Repetidos sonhos deixam o vazio,
Hoje a estrada é mão única,
Não há sequer uma trilha,
Nem tão pouco o nosso caminho,
As pegadas desaparecem,
E a cada dia que nasce,
Nosso amor se torna ficção,
Escrita nos livros dos sonhadores,
Mais um poema sem rima ou métrica,
Que as pouco vai amarelando na gaveta.
Uma lembrança vaga do que fomos,
Um momento que já não emociona,
Mas que vai sempre nos mostrar,
Que ainda assim vale a pena amar.



30/06/2004

Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 16/08/2006
Reeditado em 07/05/2012
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