LAVANDO A ALMA

Vou abrir a minha janela para o mundo,
Vou sair e deixar a chuva molhar o meu rosto,
E encontrar novos sonhos em meio a tempestade,
Lavar a alma em meio as ruas,
Observando outros olhares,
Nos becos onde a vida fechou as saídas,
Vou lutar somente por mim mesma,
Deixando o amor que senti ficar para trás.
Ferida aberta que há de se cicatrizar,
Pois o tempo é remédio para tudo,
Neste mundo há girar como roda-gigante,
Hora estamos embaixo, hora no topo,
Se hoje rastejo, logo serei borboleta,
Livre, enamorada pelos dias que me restam,
Livre de tantos enganos e mentiras,
Livre dos nossos sonhos,
Que finalmente hoje... morrem na chuva.

Sônia Maria Ferraz - Serei@SP
29.10.03
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 30/08/2006
Código do texto: T229015
Classificação de conteúdo: seguro