NADA É PARA SEMPRE

SOPRA O VENTO
Gelido neste dia,
Segredos guardados,
Que o poema denuncia.

SOPRA O VENTO
A minha despedida,
De alma partida, estremeço,
Busco abrigo no meu refúgio,
Tudo está ainda mais vazio.

SOPRA O VENTO
O tempo que é destino,
Adormeço em minha tristeza,
Aceitando a minha sina.

SOPRA O VENTO
O nascer de um novo dia,
Trazendo o seu alento,
Na certeza dessa vida.

SOPRA ENTÃO A BRISA,
a dizer-me simplesmente,
Que nada é para sempre,
E que um dia... tudo termina.

05.09.06

Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 05/09/2006
Reeditado em 07/05/2012
Código do texto: T233342
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