FUGAZ ILUSÃO DO PENSAMENTO - REFLETIDA NA JANELA
Nesta poesia modesta, mas sincera.
Pela idade lúcida, refletida na janela,
Linda donzela, oh, florida primavera.
Cansei de investigar, sem descobrir,
A verdadeira causa em ver teu sorriso.
X
Lembrar-me de alguém, que muito desejo
Lindos fados, tantos, aos que em arpejo
A lira plangente dos acordes a traduzir
Silêncio, trovador, não mais modules.
A fugaz ilusão do pensamento!...
X
Enfim, encontrei ao claro daquela luz
A brotar de teus belos olhos orientais
Rasgando os ares das alturas siderais.
Revelo a causa – é que alguma beldade,
Na janela, deu-me a Graça e a Felicidade
Belo Horizonte, 06/11/2010
URQUIZA A. F. ALVIM
Juiz de Direito em Minas Gerais
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