RECOMEÇAR...
É necessidade para perseverar no caminho que dinamicamente se finda e se reinicia,
De maneira nova, sem empolgar-se e acomodar-se com as vitórias, nem tampouco frustrar-se com sua ausência nas possíveis derrotas.
Começar de novo partindo de onde se está, sem rupturas com a realidade que circunda, seja ela alegórica ou catastrófica.
Considerar a história como escola para viver o que é necessário e ordinário. Tijolos que se têm para poder reconstruir o novo começo no abandono do querer e no esforço do poder.
Não, nada de revoluções externas! A motivação é interna e passa pelo critério do equilíbrio que privilegia sempre o autoconhecimento na reflexão do real e do ideal de cada indivíduo.
Andar com novos sapatos, pelo velho e conhecido caminho. Perceber que não há um novo caminho, mas conceber uma maneira nova de caminhar.
Recomeço desconhecido que se teme, mas há atrevimento e comprometimento em fazer tudo bem feito.
Lembrar que começar é de muitos, mas perseverar é de poucos. São os que têm em si uma “determinada determinação”(Tereza) e traçam propósitos que são conquistados na simplicidade dos dias e dos passos.
Vamos colocar novamente os sapatos e voltar ao trabalho. E ainda, pegar a caneta e o caderno e voltar aos estudos.
O caderno é a metáfora do recomeço. Páginas preenchidas e páginas vazias, dias que se passaram e ensinaram, e dias que ainda virão no virar de cada página. A escrita? Será feita com a tinta da própria vida.