“AGORA À TARDE”.
     (Poema).
 
Da minha janela o vento passa
Enquanto a lua vem nascendo,
Uma estrela ali outra lá...
As nuvens flutuam devagar
Os ramos das árvores balançam;
No meu pensamento então me vi
De braços abertos sentado
Bem próximo aos galhos das árvores,
Sentindo o vento no rosto
Sentindo o aroma das flores...
A noite não tem passarinhos por ali
Mas com o brilho da lua
Vejo então um colibri;
Que me beija ao invés das flores,
E me traz a realidade...
Novamente estou na janela
Eu continuo olhando o céu,
Lua estrelas, e nada mais,
Além do infinito azul.