INVENTORES DE QUIMERAS

Ela aborta suas feras:

Humanos, profanos,

Santos diabinhos!

Inventores de quimeras...Como podem Poetas escrever

Absurdo quimérico amor...?

De sua pena deixam escorrer

A linguagem do amor.

Ou será que é de dor?

E num pulsar latejante

Seus versos desfiguram

A realidade causticante.

São Poetas de almas impuras,

Chafurdados em vícios;

Que expressam sua loucura...

Nem percebem que é por isso

Que a Mãe Terra chora,

Banhada de sangue implora

Pelo o humano Amor.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 18/12/2011
Reeditado em 15/06/2023
Código do texto: T3395819
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