Silêncio Cheio de Paisagem

O silêncio é cheio de paisagens.

Por isso , eles são tão caros, não suportam o barulho dos signos previstos no dicionários. O que não falo tem que ser dito sem formas e (de)formas des(conhecidas) ; ausentes das falácias cheias de rotinas nos olhos.

As palavras são distrações. O que me importa é o inominável , o que eu anseio mesmo é o impronunciável. O silêncio, o não-dito, os entrecortes da fala, o significante do desejo , os desvios anunciando o vazio , o "não-saber' se estruturando sobre o inesperado.

Que seja bem(dita) a palavra!! "

Mas "preste atenção no que eu não digo"

Quando a cena é muda a alegria é bonita só de existir, e a coragem espontânea se apresenta enxergando o paraíso , e visitando paisagens cheia de felicidades sonhadas,demolida pelas esperas aflitas de tanto falar.

Ali os meus olhos tem todos os sonhos que não cabem em mim , e cintilam surpresas anunciando futuros; porque ali moram os que ousam calar,ali habitam os que amam

Rosangela Brunet

Rosângela Brunet
Enviado por Rosângela Brunet em 21/05/2013
Código do texto: T4301531
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