Ainda procura-se...

Um cego de amor

Que me leia em braille

Um poeta louco

Que escreva pelo meu corpo

Um ser que seja ser

Que consiga me ver

Uma paixão sem limites

Que viva uma vida sem fim

Um alguém tão diferente

Que seja igual

Que compreenda o incompreensível

Que enxergue o invisível

Que domine o indomável

Que aceite o inaceitável

Procura-se o inalcançável

Deseja-se o impossível

Mas o que seria de nós sem sonhos?

Somos ensinados a querer...

Mesmo quando não podemos ter.

Alíria Branca
Enviado por Alíria Branca em 06/05/2007
Reeditado em 06/05/2007
Código do texto: T476907