Faça-me!

Faça-me ver pelos olhos

De uma alma diferente

Porque a minha está fechada e selada

Desde muito antes

Para procurar e, com sorte, achar

Minha própria voz

Para velejar além do entardecer

E chegar em terra firme

Eu preciso manter

Minha crença tão fraca agora

Que ela cresça, senão

A escuridão nunca cessará

Perdido estou eu nas florestas de tranças sem fim

Que amanhã morrerão devido ao meu luto

É este o meu final, Eu falhei com a minhas vocações

Deveria ter estado lá

Teria ficado

Mas viver com medo é não viver de jeito nenhum