FUGINDO DO COMUM E VULGAR

Todos os dias eu penso e procuro fugir do vulgar,

do comum, que acalenta o sonho de quase todos,

mas, que é para mim algo que eu relego.

O meu modo de enxergar o mundo onde vivemos

é oposto ao que se descortina em todos os lugares

e onde apenas alguns poucos consegue enxergar.

O constante apelo aos desatinos é forte,

o fraco é dele vítima, por não conseguir

vencer seus próprios anseios e medos.

A triste realidade que se impõe a cada um de nós

é como um câncer que vai corroendo as almas frágeis,

que se comportam como animais.

As suposições são comuns às mentes pequenas,

mas a real sentença de uma verdade

é algo apenas aparente.

O homem verdadeiro passa a viver isolado no mundo,

nem sempre compartilhando com a totalidade dele,

pois, a sua vida passa a se distanciar do comum.

Os apelos que são colocados sob todas as formas,

com o tempo vão deformando a convivência social

e o homem se perde na onda da mediocridade.

A realidade nos empurra para um mundo,

que aparentemente é completo, mas vazio

e neste mundo nos perdemos, sem rumo.

VEM.26/04/05

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 08/11/2007
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T728242