QUEM EU SOU ?

Às vezes sou como o vento,

violento.

Outra vezes, leve brisa

que ameniza...

Não se iluda quem não vê

a forma inteira.

Um composto por três corpos,

que harmoniza...

Eu me faço muitas vezes

como quero.

Mimetizo-me, de acordo

com o momento...

Sou o doce que agrada

tanta gente.

Absinto, para alguns

sou agressivo...

Sou o amor, mas tomo forma

de paixão.

Sou o carrasco, porém tenho

compaixão...

Eu não me iludo com aquilo

que vejo.

Com a Maya, muitas vezes

traiçoeira...

Muitas vezes sou a própria

tolerância.

Outras vezes, até vem a

ignorância...

Sou três corpos habitando

um espaço.

Apresento-me nesta forma como

me vêem...

Certas vezes eu me faço

invisível.

Pois não posso aparecer

para ninguém...

Sou assim e desta forma

eu me vejo.

Só agrado quando é o meu

desejo...

Sou a mentira que agrada

muita gente.

Outras vezes, uma verdade

insolente...

Sou assim, é dessa forma

que eu grito.

Eu necessito evoluir, como

espírito...

-09-01-08-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 09/01/2008
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T809500