E por falar no tempo

É ele quem determina a vida.

Acarreta surpresas e cura as feridas.

Ou mostra a razão, ou lhe congela a emoção.

O tempo constitui-se determinação.

Não duvide do tempo o tempo todo.

Indubitavelmente, o tempo lhe pede ouro.

Não lhe dê nada em bronze ou prata.

O tempo perdido configura-se perda ingrata.

O tempo altera o ser se o ser assim o entender,

Cessar, arrazoar, correr. Descobrir a hora certa.

Amar, anistiar, embravecer. E, os pedaços coser.

O tempo transpõe-se imperceptível no decorrer da existência.

Perde-se os valores do tempo até o seu valor encontrá-lo.

Efêmero, fugaz e arredio retém-se firme em reminiscências.

Sônia Portugal
Enviado por Sônia Portugal em 21/01/2017
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T5888233
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