As Cinzas

No crematório de minha mente

Queimo todas as lembranças ruins

Para dar lugar ao que importa realmente

Trago tudo à tona e revivo pela última vez

Ateio fogo e tudo vira cinzas...

E assopro tais cinzas, num sopro de libertação

Aqui jaz no cemitério de minh'alma

Todas as dores e mazelas

E busco neste instante de ritual a paz

E tudo se foi por mágica zas-trás

Deixando-me leve, livre e solta

Pois viver e fechar ciclos

O fogo que queima pra nunca mais

Somente assim pra expurgar

Abrir caminho e jogar as cinzas no vento

E fazer o sinal da cruz no derradeiro momento.

Dar o adeus numa cerimônia íntima

Fechar o capítulo desse livro do tempo

Buscar luz e discernimento

Juntar as mãos num agradecimento.

By Claudia Florindo Corrêa

15/02/18

Claudia Florindo Corrêa
Enviado por Claudia Florindo Corrêa em 15/02/2018
Código do texto: T6255069
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