“A DIVINA TRAGEDIA”

Quando leio a historia da humanidade tenho

A estranha sensação de que somos urubus sobrevoando

A carniça da vida humana, para comer e depois

Voltar para seu covil. Mas nem tudo é carne podre.

As artes em seu sentido amplo, a ciência, a filosofia

São cheiros de vida e comédia, e ambições amargas frustradas.

As religiões são parábolas que aliena os cinco continentes;

É a hipnose, o embuste causador de cegueira coletiva.

Em um Estado Livre é um retrato de todos os Viajantes

A bordo do navio, longe de suas terras natais,

A caminho do futuro incerto, no caso o paraíso.

E quem se atreve escrever sobre esse futuro?

Nem eles os propagadores de falsas verdades.

Moisés escreveu “as leis de Deus”, a história de seu povo

Em tabuletas e papiros, os que vieram depois dele

Escreveram em papiros e pergaminhos;

A “santa inquisição”, as jihads fora escritas em papeis.

Porem, eu escrevo nas nuvens desmistificando mitos e fábulas.

Enquanto o sonho desses escribas azeda especialmente

Para os modernos os meus se tornem cristais as gerações vindouras?

“Minha caneta é um bisturi cortando maça encefálica,

Neblina e ofuscação”. Tenho esperança de que passarei

Algum tempo com essa caneta e as Minhas histórias

Hei de compartilhá-las com os filhos dos meus netos.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 15/08/2018
Reeditado em 15/06/2023
Código do texto: T6419401
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