Penumbra cor de abóbora

Não há quem se responsabilize por nós.

Não há sorvete para ganhar depois.

Carinho de mãe. Carinho de pai. Carinho.

Não há.

Pare de balburdiar,

Porque já não tenho esperanças.

Escapo eu no meio desses aplausos

Que de mim nunca poderiam vir...

Não há. Não há. Não há.

Não há sentido. Não há essência.

Flavinha Barros
Enviado por Flavinha Barros em 05/05/2020
Código do texto: T6937901
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