Em_Minha_Ilusão_Onde_Estás?
 
Dos desenganos acometidos a que eu vejo você
Se deitado não durmo, a tua aparência me vem,
Que me ponho a chorar, teu é meu pensamento.
Por densas paragens que tua imagem promove!
 
Se me perguntando insistentemente onde estás?
Meus olhos que na ira, lágrimas de dor soltam;
Quando tua imagem em sonho a buscar, desfaz:
Em que eu acordo e quão impetuoso a revolta;
 
A sorrir da minha dor que prazer faz teu viver,
Inspiradora deusa que na modéstia embriagas.
E se escondendo na escuridão não te poder ver
Porem entregue da sorte no invisível, se apaga!
 
Que sem dó fizera se o sofrer; tua perspicácia,
Imolando meu ser que sem compaixão sofrida!
Nas rédeas do tempo ditar ensejando eficácia,
Mágoa. Voltas sem brio e beleza, uma perdida!
 
 
Barrinha,04 de março de 2009 – 08h19min.


antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 04/03/2009
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T1468443
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