O nada

O trem passa…

Passam as pessoas…

O tempo também passa e com ele eu passo junto…

Sentado na beira de qualquer coisa eu observo e ao meu redor o nada pára.

O movimento das fábricas, o cheiro doce do vestido da mulher que vende doces…

Os pombos, as placas de trânsito. E os grandes olhos imensos projetados nas nuvens…

As nuvens…

O amor também pára.

O amor não sabe mais para onde ir, onde chegar. Perdeu o trem… Perdeu a mulher que vende doces… Perdeu o tempo e junto me perdeu em seus laços misteriosos.

O amor…

O tempo…

Uma folha cai… Deus organiza tudo de maneira perfeita!

Diego Sousa
Enviado por Diego Sousa em 26/07/2013
Código do texto: T4405884
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