Alma Poética
Quisera numa frase derradeira
dizer-te a angustia deste meu exilio
Ò gentil e dileta companheira
Que perfumaste (OH! foi tão breve idilio)
De graça, de ternura e de bondade
meu esteril viver, debalde em versos
Não cabe o palpitar desta saudade
de um sonho que morreu ao lar desperso
Dom som da tua voz, do teu carinho
da luz de teu olhar...de ti querida!
Eu mas não sei que soluçar baixinho,
Sem palavras, sem rima, sem medida
As batidas de meu coração que se esvai
Com uma flecha perdida rasgando o céu
Quando em debalde em lagrimas frias que
Escorrem pelo meu rosto triste de solidão...