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Mulher reprimida

Mulher reprimida,
De sonhos sempre cheia.
A hora da janta,
Começa no almoço.

Trabalho e choro,
De cantar já não lembra.
Muita reza muita reza,
Que é trabalho sempre ao final.

Quando chegam as alegrias,
Não chega nem pra tirar.
Delas a fantasia,
Do grande sonho afinal.

Um marido um filho,
Uma casa com cachorro,
Rosa no jardim e vasos à janela,
Já nem chega tempo ao sonho dela!...

A noite já vai chegando,
Do sonho toca a lembrar.
Passou o dia nem viu,
O sonho ia a passar!...