Liberdade da Alma
Os instantes libertadores da alma
Acontecem-me na solidão
Quando a ocasião
Convida-me para um brinde
Ao amor-próprio, à concisão
E aos amores que se perpetuam.
Assim - os dois - não mais estão:
Sozinhos!
E se permitem um novo encontro - tão belo
Onipotente (!)
Presente, austero
Nessa substância de revelação.
Aos favoritos - que são bem poucos
Um brinde aos reencontros - que são raros
A esse recorrente coração desabitado - contrafeito
Em campos inalterados e ermos,
Onde se respiram novos ares,
Saboreando novos frutos
Para o renascer:
Pleno, consciente
Absoluto (!)
E, consequentemente, aceito.