RUÍNAS

Esquecer-se que existe

o que vive próximo,

é colocá-lo na espaçonave

rumo as lembranças

do que vive distante.

E às vezes dá calafrios pensar

que nos desencontros da vida

os caminhos possam se cruzar

e nos desacertos do destino

acertos poder mudar

ou construir novas histórias.

Temo.

Temo porque o mundo gira

e no girar do mundo

há quem encontre o prumo da jornada

e o equilíbrio que desequilibra

os pilares de quem não percebe

a ferrugem que se alastra,

nem a erosão no solo em que se apoia.

É assim que castelos desmoronam,

terminam sonhos,

encerram-se grandes projetos

e o amor ressentido bate asa

à procura de uma nova casa!

( lavinsk vetter )

luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 23/05/2023
Código do texto: T7795012
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