NEM TE CONTO!

Nem te conto -; mas um dia conto!

talvez conte pra alguém que não me julgue,

pra alguém que não ria de mim...

Quem sabe um dia eu conte,

sobre as dores da vida,

aquelas sentidas na própria carne, na própria pele,

Talvez eu conte pra alguém que não me condene

nem me absolva, mas que saiba ouvir..

Quem sabe um dia eu conte, de toda incerteza,

do que foi convicto, de toda natureza...

dos dias chuvosos, das tardes ensolaradas,

das noites frias e das madrugadas...

Mas que um dia eu conto, conto.

Conto tudo e mais um pouco.

Conto o que vivi, o que ouvi,

conto até o que não sei se de fato vi.

Mas certamente conto o que senti...

DI MATOS
Enviado por DI MATOS em 22/06/2017
Reeditado em 22/06/2017
Código do texto: T6033979
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