Não me perguntem
Não perguntem sobre a vida
Pois a minha vivo, como posso viver
Não me perguntem se há uma saída
Para só de felicidade sobreviver
Pois sobreviver é tão pouco
Algo que reduz a vida ao estático
E por mais que eu viva como um louco
Não me apego a vida como um fanático
E sobre o amor eu diria
Que é parte da vida, que é a flor do meu morrer
Mas para sempre amar eu daria
O pouco de vida que ainda me resta viver
Não perguntem se tenho fé, deus ou religião
Tenho a esperança na vida e em tudo que há em mim
E se mesmo assim houver alguma indagação
Direi que vivam intensamente até o fim
Não me perguntem sobre a solidão
Pois mesmo sabendo eu muito sobre isso
Acredito que cada um tenha a sua em seu coração
A solidão é individual, é única e cada um sabe um pouco disso
Não me perguntem se sou de esquerda ou de direita
Pois no centro do que vivo, o que vale é a liberdade
Minha opção partidária pouco importa e desta feita
A liberdade é tudo que procuro, é a minha verdade
Não me perguntem se quero ser entendido
Se tenho talento, ou se devo repensar o meu querer
Viver só da pura lógica não faz sentido
Se apenas um me entender, já valeu o meu viver
Escutando um pouco de Stoa interpretando a música Taumel