Prisão Sem Grades

Outra vez eu aqui ando

Clandestino nas curvas da cidade

Meu caso é o mesmo seu, sigo pensando

Como será... Se acaso haverá liberdade

Desde o dia que nascemos

Somos programados a tudo,

Nesse nosso mundo obedecemos

Tantos mandamentos sem questionar

E seguimos achando: Isso faz bem

Procurar a direção certa e libertar

É rota mais correta; a quem prefira

Morrer numa escravidão moderna

Para viver consumindo... Se consumindo

Em favor àquele que governa.

Insano jamais, a diferença é bela

Seja ela qual for

Pra quê, então, dispensá-la

Quanto mais melhor.

Toda convivência ensina,

Maior inteligência e amor

Outra vez eu aqui ando

Clandestino nas teias da cidade

Procurando chaves, chances à rebelião

A fuga dessa prisão sem grades

De tanto dogmas e doutrinação.

William Contraponto
Enviado por William Contraponto em 27/01/2015
Reeditado em 06/02/2024
Código do texto: T5116217
Classificação de conteúdo: seguro