Na Transamazônica
O mais interessante: A singularidade cultural.
O mais bonito: Perder-se na vastidão do verde.
O mais provável: A semente nasce.
O mais real: A planta cresce.
O mais dolorido: Vender o lote e partir.
O mais incrível: O entusiasmo do colono.
O mais audacioso: Adentrar a mata e derrubá-la.
O mais improvável: Voltar para o Nordeste.
O mais apaixonante: A terra roxa.
A maior graça: Ver um ipê roxo ou amarelo no meio da selva.
O mais prazeroso: Banhar-se no igarapé gelado.
O mais importante: Produzir, criar.
A maior inocência: Não preservar por demais.
O mais complicado: A inexatidão do projeto.
A maior decepção: Colher e não poder escoar a produção.
O mais intrigante: Trafegar no inverno.
A maior prova: Conviver com o pium.
O mais confortante: A chuva, o clima, o luar.
O insuportável: A lama e a poeira.
O maior desafio: A sustentabilidade.