Na Transamazônica

O mais interessante: A singularidade cultural.

O mais bonito: Perder-se na vastidão do verde.

O mais provável: A semente nasce.

O mais real: A planta cresce.

O mais dolorido: Vender o lote e partir.

O mais incrível: O entusiasmo do colono.

O mais audacioso: Adentrar a mata e derrubá-la.

O mais improvável: Voltar para o Nordeste.

O mais apaixonante: A terra roxa.

A maior graça: Ver um ipê roxo ou amarelo no meio da selva.

O mais prazeroso: Banhar-se no igarapé gelado.

O mais importante: Produzir, criar.

A maior inocência: Não preservar por demais.

O mais complicado: A inexatidão do projeto.

A maior decepção: Colher e não poder escoar a produção.

O mais intrigante: Trafegar no inverno.

A maior prova: Conviver com o pium.

O mais confortante: A chuva, o clima, o luar.

O insuportável: A lama e a poeira.

O maior desafio: A sustentabilidade.

Sônia Portugal
Enviado por Sônia Portugal em 18/11/2016
Código do texto: T5826911
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